Como muitos já sabem, o BioParque do Rio adotou um novo conceito de zoológico, pautado em Bem-estar animal e focado em Educação e Pesquisa para a Conservação da Biodiversidade. Na última terça-feira, 3 de março, Dia Mundial da Vida Selvagem, data criada pela ONU com o intuito de promover a reflexão sobre a importância dos animais e plantas selvagens para o nosso planeta, foi anunciada uma incrível parceria entre o BioParque e o Museu Nacional-UFRJ.
O acordo contempla projetos de conservação de fauna e flora, principalmente espécies nativas ameaçadas de extinção, além de projetos e atividades educativas realizadas em conjunto entre as equipes de Educação para Conservação do BioParque do Rio e do Setor de Assistência ao Ensino (SAE) do Museu Nacional.
“Conforme o Museu Nacional tem declarado, sua reconstrução deve ser uma atividade realizada por diferentes agentes da sociedade. O BioParque é um desses agentes, recentemente nos cedeu um espaço para acolher a equipe da Seção de Assistência ao Ensino (SAE) juntamente com a sua coleção, a SAE é o primeiro setor de Educação Museal do país, com 93 anos de existência. O BioParque e o Museu Nacional planejam alguns projetos em conjunto, unindo forças na Educação, Pesquisa e Divulgação Científica“, comentou Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional-UFRJ.
Entre as novidades anunciadas está a produção de mudas nativas da Mata Atlântica para o plantio no entorno do Parque. A produção será feita pelas equipes de ambas as instituições no primeiro Horto Botânico do Brasil, que pertence ao Museu Nacional. Além disso, a parceria garante a adoção de um sistema de compostagem.
“O Horto Botânico do Museu Nacional é um local que resgata parte da história do Brasil. Foi lá que foram produzidas, no século XXI, as mudas que ajudaram a criar a floresta do Parque Nacional da Tijuca, que é um dos projetos de reflorestamento mais bem-sucedidos do mundo”, diz Fernando Souza diretor Institucional e Sustentabilidade do Grupo Cataratas.
Em meio às obras de revitalização do BioParque do Rio, iniciadas em dezembro de 2018, foram encontradas mais de 50 mil peças arqueológicas. Uma parte desses achados será exposta no BioParque após sua abertura, numa exposição com a curadoria em parceria com o Setor de Museologia (SEMU) do Museu Nacional, e a outra integrará o acervo científico do Museu.
Nós do Grupo Cataratas somos a principal empresa de turismo sustentável do Brasil. Eleitos três vezes a empresa mais sustentável na área de Turismo e Hotelaria no Brasil pela Revista Exame, temos por missão gerar impacto positivo por meio de experiências transformadoras, ressignificando a relação das pessoas com a natureza para gerar uma consciência de conservação.